domingo, 14 de julho de 2013
(M)EU
Vinte e três anos de vida, muita curiosidade e ânsia de
conhecimento.
Estudante de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação
Social, em Lisboa, nem sempre pensei no meio informativo como o caminho a
seguir. Antes disso foi à arquitectura que me dediquei. Dois anos de estudos
envoltos em arte e desenho que ainda hoje me influenciam o dia-a-dia.
Depois de uma experiência marcante em África, onde me despi
de preconceitos e adoptei a dureza da realidade como o olhar a seguir, mudei de
rumo e mudei de vida. Hoje, o jornalismo assume-se como uma necessidade. É na
escrita que melhor me encontro e na informação que me reflicto.
Uma ambição desmedida não me permite esperar do futuro menos
do que a revolução. De sentidos, experiência e saber, numa aventura que desde o
inicio se mostrou efusiva.
Ainda que a vontade de fazer renascer um país que é meu,
Portugal, seja forte, a fome de mundo faz-se sentir e, num terramoto cultural,
só me permite querer ser livre. Porque não pertenço a um só lugar, porque é na
entrega ao desconhecido que me quero empenhar.
Rita Palma Borges
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